A doença renal crônica é silenciosa. Os sintomas só surgem tardiamente, quando muitas vezes não há mais tratamento possível.

Como, então, saber se o paciente tem doença renal crônica, já que é uma condição silenciosa?
Através de 2 simples exames — creatinina no sangue e microalbuminúria — podemos realizar o diagnóstico da doença renal crônica.

Pela dosagem da creatinina, calculamos a taxa de filtração glomerular (através de uma fórmula chamada CKD-EPI, que leva em consideração o gênero e a idade). Essa fórmula estima a porcentagem de funcionamento dos rins. Se a taxa de filtração glomerular estiver abaixo de 60 ml/min por pelo menos 3 meses, já é critério para doença renal crônica.

Pelo exame de urina, calculamos a microalbuminúria (relação albumina/creatinina). Valores acima de 30 mg/g por pelo menos 3 meses também indicam lesão renal.

Existem vários graus de doença renal crônica e, quando diagnosticamos nas fases iniciais, o tratamento e as orientações adequadas podem eliminar a chance de diálise no futuro.

E aí, já dosou sua creatinina e microalbuminúria?
A prevenção e o diagnóstico precoce são nossos maiores aliados na luta contra a doença renal crônica.

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Dr. Fabiano Bichuette Custodio – CRM-MG 46712 | RQE 31363